​A mostra está patente de 23 de abril a 31 de maio e faz parte das iniciativas da Reitoria que visam abrir o complexo do Largo do Paço à comunidade.

Alfredo Cunha era um jovem fotojornalista quando se deu a operação coordenada pelo Movimento das Forças Armadas, na manhã do dia 25 de abril de 1974, que seria o início do fim de quatro décadas de ditadura. Acompanhou as colunas militares nos pontos-chave em Lisboa e eternizou retratos como o do capitão Salgueiro Maia, além de outros episódios marcantes da Revolução de Abril, que podem agora ser recordados em painéis de grande formato. Há ainda para ver, no hall junto ao salão medieval da UMinho, um slideshow com inúmeras fotos da altura do mesmo autor, ao som da música de Zeca Afonso.

Alfredo Cunha nasceu em 1953 em Celorico da Beira, Guarda. Começou a carreira em 1970, trabalhando nos principais jornais nacionais e em agências noticiosas. Foi fotógrafo oficial dos Presidentes da República António Ramalho Eanes e Mário Soares. Recebeu a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique e vários prémios de fotojornalismo. Realizou diversas exposições individuais e coletivas, organizado as exposições “Portugal Livre” e “Da Descolonização à Cooperação” e publicou dezenas de livros, nomeadamente “Raízes da Nossa Força”, “Os Rapazes dos Tanques” ou o novo “25 de Abril, 45 Anos”.​