A Accenture deu as bases a Mauro Xavier. Depois aproveitou as oportunidades e chegou à Microsoft com uma passagem pela direção do Instituto Português da Juventude

Mauro Xavier volta sempre à casa de partida. Aos 37 anos e uma vida profissional que foi oscilando entre a administração pública e o mundo das tecnologias de informação não esquece a Accenture onde trabalhou durante três anos e “que fez a diferença”. O primeiro emprego marca sempre os recém-licenciados e Mauro Xavier. O atual Government Director da Microsoft na Europa Ocidental afiança que foi na Accenture que “aprendeu a trabalhar”.

O primeiro lance. Depois de acabar o curso de Relações Internacionais na Universidade do Minho rumou um ano aos Estados Unidos. Se uma experiência no estrangeiro traz normalmente oportunidades com ela, a Mauro Xavier deu-lhe o primeiro contacto que o levou a Accenture onde esteve três anos para depois sair para a presidência do Instituto português da Juventude.

Com 26 anos, ainda detentor de cartão jovem e uma “vontade de participar de forma ativa” na sociedade civil, chega ao órgão que representa os jovens, permanecendo três anos no IPJ. Foi o então ministro-adjunto, José Luís Arnaut, que o convidou para a presidência da instituição, já com um mestrado em políticas comparadas na área da juventude no bolso. Se a Accenture ensinou-o a trabalhar, o IPJ ensinou-o que “existem excelentes pessoas na administração pública” e que muito do sucesso das mesmas depende da força e qualidade das lideranças. Na vida de Mauro Xavier tudo parece ter acontecido de forma rápida. O próprio admite que é um “priviligiado” nas oportunidades que foi tendo mas que “a sorte dá muito trabalho”.

Sorte e oportunidade terão sido fatores essenciais num evento da Microsoft em Seatle onde apresentou o Portal da Juventude. Mais um convite, desta vez para ser account manager numa das maiores empresas mundiais.

Na Microsoft subiu até onde está hoje. Uma posição que lhe tem dado muita experiência em todos os campos e que o fez encarar que mesmo as experiências menos positivas “servem como momentos de aprendizagem”. Até agora tem sido diferente de todas as experiências, mas positiva de forma diretamente proporcional. Não sabe se as características de liderança lhe são inatas, mas garante que o truque é perceber quais são as melhores características e valoriza-las.

Ainda tem muito por onde crescer, diz o próprio. Ao fundo do horizonte vê talvez a troca de funções: dar por terminada a sua viagem na Microsoft e voltar à direção de um órgão público.

UMA IDEIA

“Um - fusão de municípios, criando verdadeiras cidades médias, passando de 308 para cerca de 50. Dois – voto eletrónico não presencial com o objetivo de reduzir a abstenção e incentivo à participação política”

UM DESAFIO

“O projeto que mais me orgulho de ter participado e que contribuiu para ‘digitalizar’ Portugal foi o e-escola (vulgo Magalhães). Embora hoje todos reconheçamos que faltaram conteúdos e formação, continuo a achar que o objetivo do projeto era fantástico. Portugal só pode aumentar as suas competências à escala mundial através da educação e tecnologia. Este projeto permitia aumentar a literacia digital e se fosse continuado tinha impactos tremendos na criação de uma nova sociedade digital. O conhecimento deixava de ser transmitido de forma napoleónica e passávamos ao paradigma da colaboração. Os efeitos só são sentidos ao fim de uma ou duas décadas”

A Accenture deu as bases a Mauro Xavier. Depois aproveitou as oportunidades e chegou à Microsoft com uma passagem pela direção do Instituto Português da Juventude

Mauro Xavier volta sempre à casa de partida. Aos 37 anos e uma vida profissional que foi oscilando entre a administração pública e o mundo das tecnologias de informação não esquece a Accenture onde trabalhou durante três anos e “que fez a diferença”. O primeiro emprego marca sempre os recém-licenciados e Mauro Xavier. O atual Government Director da Microsoft na Europa Ocidental afiança que foi na Accenture que “aprendeu a trabalhar”.

O primeiro lance. Depois de acabar o curso de Relações Internacionais na Universidade do Minho rumou um ano aos Estados Unidos. Se uma experiência no estrangeiro traz normalmente oportunidades com ela, a Mauro Xavier deu-lhe o primeiro contacto que o levou a Accenture onde esteve três anos para depois sair para a presidência do Instituto português da Juventude.

Com 26 anos, ainda detentor de cartão jovem e uma “vontade de participar de forma ativa” na sociedade civil, chega ao órgão que representa os jovens, permanecendo três anos no IPJ. Foi o então ministro-adjunto, José Luís Arnaut, que o convidou para a presidência da instituição, já com um mestrado em políticas comparadas na área da juventude no bolso. Se a Accenture ensinou-o a trabalhar, o IPJ ensinou-o que “existem excelentes pessoas na administração pública” e que muito do sucesso das mesmas depende da força e qualidade das lideranças. Na vida de Mauro Xavier tudo parece ter acontecido de forma rápida. O próprio admite que é um “priviligiado” nas oportunidades que foi tendo mas que “a sorte dá muito trabalho”.

Sorte e oportunidade terão sido fatores essenciais num evento da Microsoft em Seatle onde apresentou o Portal da Juventude. Mais um convite, desta vez para ser account manager numa das maiores empresas mundiais.

Na Microsoft subiu até onde está hoje. Uma posição que lhe tem dado muita experiência em todos os campos e que o fez encarar que mesmo as experiências menos positivas “servem como momentos de aprendizagem”. Até agora tem sido diferente de todas as experiências, mas positiva de forma diretamente proporcional. Não sabe se as características de liderança lhe são inatas, mas garante que o truque é perceber quais são as melhores características e valoriza-las.

Ainda tem muito por onde crescer, diz o próprio. Ao fundo do horizonte vê talvez a troca de funções: dar por terminada a sua viagem na Microsoft e voltar à direção de um órgão público.

UMA IDEIA

“Um - fusão de municípios, criando verdadeiras cidades médias, passando de 308 para cerca de 50. Dois – voto eletrónico não presencial com o objetivo de reduzir a abstenção e incentivo à participação política”

UM DESAFIO

“O projeto que mais me orgulho de ter participado e que contribuiu para ‘digitalizar’ Portugal foi o e-escola (vulgo Magalhães). Embora hoje todos reconheçamos que faltaram conteúdos e formação, continuo a achar que o objetivo do projeto era fantástico. Portugal só pode aumentar as suas competências à escala mundial através da educação e tecnologia. Este projeto permitia aumentar a literacia digital e se fosse continuado tinha impactos tremendos na criação de uma nova sociedade digital. O conhecimento deixava de ser transmitido de forma napoleónica e passávamos ao paradigma da colaboração. Os efeitos só são sentidos ao fim de uma ou duas décadas”.


Fonte: Expresso