Bruna Cunha, jovem de 27 anos, residente em Ermesinde, acaba de lançar o seu primeiro livro, intitulado “À Procura – Entre o Papel e a Caneta”. Este livro de poesia é lançado pela editora Poesia Impossível.
 
Na sinopse da obra a autora refere que «o mundo que me rodeia cria em mim uma incessante necessidade de respostas, resultando numa busca que só através do papel e da caneta faz sentido. Apesar de ser uma jornada que só me conduz a mais inquietações, não deixa de ser imperativa. Em três partes distintas, faço a tradução em palavras do que imagino, vejo e vivo durante essa metamorfose. Não sou mensageira. Esqueci-me de qual era a mensagem. Cada vez me convenço mais de que nem sequer existe. Apenas sei que a tradução em palavras do que perceciono é mais confortável. Real. Minha».

Bruna Cunha licenciou-se, em 2015, em Ciências da Comunicação, na Universidade do Porto, sendo que posteriormente fez Erasmus em Atenas, «onde aprendi que há disciplinas que só podem ser compreendidas com uma mochila e olhos esfomeados», recorda a autora ao nosso jornal. Dois anos mais tarde tornou-se mestre em Comunicação, Arte e Cultura, na Universidade do Minho, com uma tese sobre os limites socioculturais do humor negro em Portugal. Já em 2018, em colaboração com o Rotaract Club de Ermesinde, escreveu um conto infantil que foi entregue a centenas de alunos nas escolas primárias.