​​Formada em Linguística pela Universidade do Minho, Daniela fundou, em 2015, a DefinedCrowd, uma start-up sedeada em Seattle especializada na recolha, processamento e estruturação de dados para inteligência artificial.

São doze os elementos que integram a "task-force" da Administração Biden, criada para desenvolver a estratégia em torno da inteligência artificial. E entre esses doze elementos encontra-se a portuguesa Daniela Braga, fundadora da DefinedCrowd, start-up especializada na recolha, processamento e estruturação de dados de treino para inteligência artificial.

A portuguesa fará, assim, parte do grupo que tem por missão o aconselhamento do governo federal dos Estados Unidos da América, mas também a elaboração de um guia para a criação do centro de pesquisa nacional de inteligência artificial, uma plataforma de partilha de investigação, dando aos estudantes e investigadores de inteligência artificial acesso às ferramentas computacionais, dados, ferramentas educativas e apoio ao utilizador.
 
A "task force", segundo refere o comunicado, vai elaborar recomendações para se criar e manter essa plataforma. Terá, ainda, de enviar dois relatórios ao Congresso, com o guia de desenvolvimento e o plano de implementação desta ferramenta. O relatório interino será apresentado em maio de 2022, e o final em novembro desse mesmo ano.

O grupo integra:
Erwin Gianchandani, NSF (co-presidente);
Lynne Parker, OSTP (co-presidente);
Daniela Braga, DefinedCrowd;
Mark Dean, reformado (ex-IBM e Universidado do Tennessee, Knoxville);
Oren Etzioni, Allen Institute para a inteligência artificial;
Julia Lane, New York University;
Fei Fei Li, Stanford University;
Andrew Moore, Google;
Michael Norman, University of California, San Diego;
Dan Stanzione, The University of Texas at Austin;
Frederick Streitz, Department of Energy;
Elham Tabassi, National Institute of Standards and Technology

Notícia: Jornal de Negócios