Ricardo Costa, José Dias e Jorge Silva conheceram-se enquanto estudantes de Engenharia de Sistemas e Informática e de Direito na Universidade do Minho. Depois de trabalharem juntos e acumularem experiência em algumas empresas de segurança eletrónica, concluíram que faltava no mundo digital um produto que permitisse uma identificação e autenticação verdadeiramente seguras. E foi assim que surgiu a ideia e a oportunidade de criar a loqr. 


 


A loqr é uma plataforma de autenticação que qualquer empresa, banco ou instituição financeira pode integrar no seu back-office ou front-office e adicionar mecanismos de segurança à medida para identificação dos seus utilizadores. A certificação desenvolvida pode incluir e combinar vários níveis de identificação, como o reconhecimento biométrico (leitura de impressões digitais, temperatura corporal, pressão do dedo e da circulação sanguínea), o reconhecimento facial e um algoritmo de telemóvel que é capaz de autenticar o utilizador pelo seu comportamento. 

Os três sócios participaram na segunda edição do programa de aceleração da Startup Braga​, em 2015, onde, durante três meses, validaram a ideia e concluíram que poderia ter impacto no futuro. A partir daí, começaram o desenvolvimento, criando um protótipo e iniciando a procura dos primeiros clientes.

Ainda em 2015 a loqr participou na Web Summit e foi também a primeira startup portuguesa a ser selecionada para participar na competição da aceleradora South by Southwest, nos Estados Unidos, onde chegou a finalista. Constituída por sete funcionários, já angariou os seus primeiros clientes e conta com um universo potencial de mais de 20 mil utilizadores. 

Num futuro próximo, esta start-up fundada por alumni da UMinho pretende continuar a desenvolver-se sustentavelmente a nível nacional e começar a expandir-se no mercado internacional, essencialmente na Europa. É neste continente que os cofundadores da loqr veem mais oportunidades de negócio num futuro próximo, devido às novas diretivas comunitárias que vão implicar grandes alterações, a nível de autenticação, no sistema bancário europeu.

 * Artigo da rubrica Ecossistema de Inovação e Empreendedorismo da News​​letter Nós Alumni, desenvolvido em parceria com a TecMinho ​​

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