O primeiro site mundial de vendas para biotecnologia e ciências da vida, criado por dois portugueses, foi, recentemente, lançado. A “start-up” BiotechZone​ quer responder a um mercado que, em 2017, deverá valer 364 mil milhões.

Diogo Amorim e Ricardo Moura, formados em Bioengenharia pela Universidade do Minho, criaram a "start-up" BiotechZone, que corporiza o primeiro site mundial de vendas para a biotecnologia e ciências da vida.

Este site quer alterar "a forma demorada como os cientistas acedem aos produtos e serviços de laboratório", dando resposta a um sector que atingirá até ao final de 2017 um valor de 364 mil milhões de euros, desta a UMInho, em comunicado.

Sediada em Santa Maria da Feira, tendo conseguido o financiamento de fundos comunitários, "esta plataforma visa, assim, facilitar o dia-a-dia dos investigadores, uma vez que acelera o processo de busca e a recepção da encomenda", salientam os fundadores da BiotechZone.

 


De acordo com Amorim e Moura, este "eBay" vem preencher "uma lacuna existente" entre a biotecnologia e a Internet, reunindo num espaço único fornecedores, prestadores de serviços e investigadores.

A BiotechZone, garantem, irá "permitir aos cientistas observar, comparar e adquirir produtos biológicos, consumíveis, químicos, reagentes, ‘softwares’, equipamentos, instrumentos e serviços de uma forma mais fácil e rápida, gerindo encomendas e controlando gastos em múltiplas subcontas".

Um site que representa ainda "uma oportunidade inovadora para as instituições e empresas do ramo marcarem presença numa plataforma especializada e se internacionalizarem ao venderem 24/7 para todo o mundo, conseguindo novos clientes. Permite também às empresas emergentes competirem em igualdade neste mercado global da biotecnologia", acrescentam os dois jovens empreendedores.

Em www.biotechzone.com, os vendedores podem criar uma loja online e adicionar gratuitamente produtos e serviços ilimitados, beneficiando de formulários de registo detalhados com uma extensa gama de características e especificações técnicas conectadas a bases de dados científicos internacionais. É ainda possível definir "zonas de vendas", cumprindo com os acordos de distribuição já estabelecidos, ou optar por novas zonas geográficas onde haja procura. O registo é gratuito e não existem taxas de subscrição.