A Hydrustent, startup liderada pelo nosso alumnus Alexandre Barros, foi uma das duas startups portuguesas distinguidas na final do concurso de startups European Health Catapult, que foi levado a cabo pela EIT Health, em Lodz, Polónia, na passada quarta-feira.

A Hydrustent garantiu os 10 mil euros relativos ao terceiro lugar na categoria de MedTech.

A Hydrustent é uma empresa minhota que está a desenvolver uma nova geração de stents (endopr​óteses) que poderão ser usados nas uretras humanas. Além de evitarem infeções de origem bacteriológica, os stents desenvolvidos pela Hydrustent distinguem-se por serem biodegradáveis e poderem ser usados a título temporário, evitando assim segundas cirurgias para os casos em que é necessário proceder à remoção. Outro dos atrativos da startup nortenha é o custo: menos 60% do preço médio praticado nos stents da atualidade. 

A Hydrustent está sedeada no Avepark (Parque Industrial da Gandra), entre Guimarães e Braga. A empresa tem como CEO Alexandre Barros, e como chairman Rui Reis, um dos mais reconhecidos especialistas na investigação de pele e ossos artificiais para humanos da atualidade.

Alexandre Barros, é mestre em Propriedades e Tecnologia de Polímeros e doutorado em Engenharia de Tecidos, Medicina Regenerativa e Células Estaminais (TERM&SC) pela Universidade do Minho.


A outra startup nacional a conseguir lugar no pódio foi a NeuroPsyAI que recebeu um prémio de 15 mil euros por ter garantido o segundo lugar na final da categoria Digital Health.​
A NeuroPsyAI desenvolve algoritmos que permitem detetar padrões de doenças neurológicas (Parkinson, Alzheimer, etc.) a partir de ressonâncias magnéticas. O roteiro de desenvolvimento da empresa também prevê a expansão da nova ferramenta para a análise de tomografias computorizadas, eletroencefalografias ou exames levados a cabo pela denominada medicina nuclear.