Em resposta a uma "lacuna" editorial, Filipa Queiroz e Joana Pires Araújo juntaram-se para publicar a revista Coolectiva, com foco nas áreas da cultura e do lazer e a ambição de ter uma "intervenção cívica e comunitária" na cidade.​

Nasceram na mesma semana, cresceram na mesma cidade, andaram na mesma escola e, 34 anos depois, decidiram reunir-se pela "vontade de construir um projecto que fosse tão gratificante a nível pessoal como no plano da intervenção cívica e comunitária". O resultado é a revista online Coolectiva, que nasce com "a ambição de divulgar o que de melhor se pode fazer na cidade de Coimbra e na região Centro".

Formada em Comunicação Social na Universidade do Minho, a agora editora da Coolectiva esteve durante três anos na SIC, em Lisboa, seguidos de uma temporada de seis anos em Macau, onde trabalhou em jornais, revistas e na Teledifusão de Macau (TDM). Além da experiência na imprensa e na televisão, com especialização na área cultural, Filipa Queiroz é também realizadora e co-autora de dois documentários e uma curta-metragem.

A direcção da revista está a cargo de Joana Pires Araújo, com formação em Direito, que voltou à cidade-natal por motivos familiares, depois de experiências em Bruges, Bruxelas e Lisboa. No regresso, que teve implicações no plano profissional, identificou uma "lacuna no segmento das publicações periódicas" em Coimbra e desafiou a jornalista e amiga de infância, Filipa Queiroz, para editar a revista, que contará com colaborações externas em diversas áreas.​

Focado nas áreas de cultura, "lifestyle" e lazer, este projecto "de Coimbra e para Coimbra e a região Centro, com esperança de vir também a tornar-se um cartão-de-visita para quem chega de fora", tem apresentação pública agendada para esta quinta-feira, 7 de Junho, na Casa de Chá - APPACDM de Coimbra, no Jardim da Sereia. Numa nota de imprensa, as responsáveis da publicação digital prometem seguir "uma linha editorial rigorosa que se quer útil e transversal a toda a comunidade".
 
"Por um lado, promove pequenos negócios, contribui para a divulgação de causas sociais e desenvolve projectos com agentes locais. Por outro lado, associa-se a marcas que queiram comunicar nas plataformas da revista para que, em conjunto, se produzam conteúdos apelativos para os leitores, através do desenvolvimento de estratégias de comunicação de produtos ou serviços", detalham as líderes da Coolectiva, que além do website tem também presença nas redes sociais Facebook​Instagram e Twitter.

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