Trabalho “Os Novos Olhos do Futebol” está nomeado para o II Prémio Nacional de Jornalismo de Inovação 2019. Este trabalho foi desenvolvido pelos alumni de Ciências de Comunicação Daniel Monteiro, João Filipe Coelho e Daniel Costa.

Um novo olhar sobre o futebol abre caminho a uma nova representação da Universidade do Minho num concurso nacional. Acompanhados por mais seis candidaturas, três antigos alunos da licenciatura em Ciências da Comunicação da UMinho participam no Prémio Nacional de Jornalismo de Inovação.

Quando descobriram que desporto era um tema que os unia, Daniel Monteiro, Daniel Costa e João Filipe Coelho foram “tentar perceber o que se passava dentro de campo”. A questão em torno do vídeo-árbitro (VAR) foi o foco destes ex-estudantes que, como projeto final de licenciatura no ano letivo 2017/2018, elaboraram a reportagem “Os novos olhos do futebol”, que está neste momento em concurso.

Depois de quase três meses de trabalho, os jovens veem o seu esforço reconhecido. Na opinião de João Filipe Coelho, esta reportagem destaca-se das restantes por ser uma inovação e por ser algo “que nunca foi feito”. A nomeação para o Prémio Nacional de Jornalismo de Inovação reflete ainda “o bom que se faz na Universidade do Minho”.

O principal objetivo do grupo passou por “fazer um balanço do primeiro ano do VAR em Portugal e perceber a sua utilização a nível europeu e mundial”, esclarece João Filipe Coelho. Além-fronteiras, os três jovens conseguiram reunir vários depoimentos, dos quais o da Federação Australiana de Futebol. Neste trabalho, encontram-se a visão de quem está dentro de campo (jogadores), de quem dirige e lida com o sistema VAR (dirigentes de associações desportivas) e de jornalistas e das suas opiniões.

Para o jovem, a maior dificuldade terá sido o contacto com as “grandes associações, como a Federação Portuguesa de Futebol e o Conselho de Arbitragem”. Contudo, João Filipe Coelho não deixa de ressalvar o apoio das mesmas. Além de terem fornecido “todos os dados possíveis e impossíveis”, permitiram que o grupo tivesse sido “o primeiro, com exceção das pessoas que trabalham na própria estrutura da federação e do conselho, a ter acesso à famosa sala do VAR”, afirma.

João Filipe Coelho assegura que este trabalho e os restantes projetos do ano ao qual pertenceu espelham “a qualidade de ensino que a UM oferece aos estudantes”. Acrescenta ainda que, em comparação com outras instituições de ensino superior, “o ensino é mais realista”. De tal forma que cerca de dois terços do grupo com quem estudou se encontra a trabalhar e inserido no mercado de trabalho.

Concursos como este servem como uma “rampa de lançamento para novos voos, coloca aspirantes a jornalismo no mapa da informação, do jornalismo e, globalmente, da comunicação”, defende João Filipe Coelho. As votações estão abertas a partir de sexta-feira no website da Agência Nacional de Inovação.

Notícia: ComUM