Para cerca de 3000 alunos da Universidade do Minho (UMinho), ontem, foi dia de fazer uma despedida simbólica, após três ou mais anos de formação na academia minhota. Pais, familiares e amigos dos finalistas encheram os pavilhões dos "campi" de Azurém (Guimarães) e Gualtar (Braga), na imposição das insígnias, para celebrar o fim da etapa que, na maioria dos casos, antecede a entrada para o mercado de trabalho.

"Não estou preparada para o fim da vida académica. O curso passou muito rápido", lamentou Rita Vieira, finalista de Enfermagem. Acompanhada pela mãe, Júlia, falou de um percurso "que não foi fácil", mas está "confiante" no futuro. "Tenciono, primeiro, procurar emprego no país, mas se não conseguir não descarto a hipótese de emigrar", confessou ao JN, perante o olhar de uma mãe "orgulhosa". "Foi um grande esforço, mas a alegria de ver chegar o curso ao fim compensa", assegurou Júlia.

Mais estudo

​​Uns lugares mais atrás, Gonçalo Vieira, finalista de Economia, ainda pretende realizar o mestrado antes de procurar emprego. Mas, ontem, era na mesma um dia de emoção por ter completado a principal etapa. "Sinto- -me contente e orgulhoso por terminar o curso. Não foi fácil", confidenciou. Ao lado, o pai, António, só repetia "o orgulho" no descen- dente, "que se portou bem e nunca falhou uma cadeira". O reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, dirigiu-se aos estudantes para agradecer-lhes a escolha da UM, uma instituição "com formação de qualidade ajustada às necessidades". "A formação académica é fundamental na capacitação técnica para superar os desafios que o mercado de trabalho nos coloca", defendeu o responsável, apelando aos alunos se mantenham "ligação à UMinho".

Notícia: Jornal de Notícias